terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Ainda sobre o GESFA

Ainda sobre o GESFA... Nosso grupo completou 70 anos de atividades ininterruptas poucos dias antes do Fogo de conselho de outubro, foi uma atividade mágica cuja organização foi minha responsabilidade e graças a uma equipe fantástica tudo deu certo. Adultos incríveis que além de se dedicar as suas seções e outras funções no grupo escoteiro onde são voluntários, dedicaram mais um pouco (nem tão pouco assim) do seu tempo em cada detalhe. No último sábado foi a Festa, onde outra equipe foi formada, alguns se mantiveram, mas no geral, outras pessoas se juntaram ao David Izecksohn Neto, na missão de organizar tudo, convidar insistentemente as pessoas, algumas que nem conhecemos para que pudéssemos celebrar as sete décadas de existência de forma alegre e em família, cada detalhe da decoração foi pensado e executado por mais adultos voluntários, que dedicam seu tempo ao trabalho com os jovens direta ou indiretamente, como é o caso da diretoria. David lembrou bem no sábado uma expressão que sempre usei, porque é o que sinto, de que é muito melhor e sem dúvida alguma muito mais gratificante trabalhar com os jovens, de lobinha a pioneiro, do que com os adultos... Mas alguém tem que trabalhar com os adultos e o fiz por dez anos, nunca sem deixar a mestria porque precisava manter minha sanidade mental. O escotismo é um movimento de jovens para jovens, já dizia nosso fundador, no entanto, não existiria se não fossem os adultos voluntários que se dispõem nos dias tão confusos e nessa sociedade tão acelerada a se dedicar por um ideal. No que me cabe hoje, deixo os jovens e os adultos para ficar com as notícias, pelo menos, temporariamente, sabe-se lá por quanto tempo, que é o que hoje sou capaz de fazer direito e me gratifica, ler os textos em primeira mão de quem se dedica ou se dedicou ao nosso grupo é especial. Mas, voltando ao sábado e aos voluntários...  Tivemos a oportunidade de reconhecer o tempo de atividade e dedicação de muitos dos integrantes do GESFA, podia ter sido de qualquer forma, mas optou-se por seguir as condecorações oferecidas pela UEB. Cada processo foi descrito e justificado cuidadosamente, alguns foram negados e, finalmente, aceitos.  Cada uma das pessoas homenageadas, eu inclusive, sem falsa modéstia, foram e são fundamentais para a existência do grupo de São Francisco. Obviamente, hoje, temos muitos outros que se destacam, fazem trabalhos incríveis, mas ainda por um tempo menor que "lhe garanta" um reconhecimento oficial perante nossa instituição. Eu, particularmente, não ligo pra essas coisas, medalha não é algo que abre meus olhos, não faço ideia onde está a primeira que ganhei, mas como qualquer pessoa, fico feliz que meu trabalho seja reconhecido, e é essa a intenção das medalhas no meu entendimento... Ter um reconhecimento oficial das pessoas que mais que voluntários registrados, doam seu tempo ao movimento escoteiro. Um reconhecimento institucional, muitas vezes esquecemos de agradecer as pessoas pelo trabalho que fazem, ou elogiar algo que se destaca. A medalha é um "obrigado, meu amigo, pelos 5,10...anos de dedicação". Assim, quero mais uma vez agradecer aos meus jovens sim, porque senão tivesse escoteiros ou pioneiros, no meu caso, eu não teria sido escotista, mas mais ainda a todos os "jovens adultos" (com tempo "para medalha"  ou não) que garantem que o oitavo grupo continue ativo, com seus jovens felizes a setenta anos e que assim continue por mais 70,  70, 70...